terça-feira, 11 de maio de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Saboroso

E assim corre e corre e corre tudo o que a vida nos trás... ao longo da nossa querida vida aí vamos experimentando os momentos que se vão aproximando de nós, vamos tentando tirar leves notas do que pode vir das coisinhas que vamos esperando e acabamos por caminhar pelo mundo dos sonhos com as pontinhas dos dedos pois apenas pequeninas passadas podemos dar com toda a imprevisibilidade que se pode encontrar e com tão pouco em que nos podemos agarrar para o que aí vem. O medinho também acaba por entrar connosco e lá nos vai abanando também, é a publicidade para onde olhamos enquanto estamos a espera no banquinho da paragem do autocarro, o equilíbrio é muito difícil de aguentar na ponta dos nossos pés enquanto que com as nossa mãos vamos tentando apalpar o que à nossa volta poderá estar... a única coisa que nos vai mantendo o equilíbrio é as pontas dos dedos da mão de outra pessoa que está na mesma circunstância que nós. Não dá para manter totalmente o equilíbrio mas é o que vai guiando o caminho e fazer-nos perceber que... vale a pena. A verdade é que não se caminha, felizmente, toda a vida pelo mundo dos sonhos e acabamos por ver este chão a desaparecer dos nossos pés para nos vermos no mundo mais real que pode haver, onde não estamos quentinhos na cama a imaginar coisas mas sim no fresco da noite, de braços carregados e um leve cheiro a gasolina no ar que nos desperta. Acaba-se o pensamento e tudo aquilo que fazia a cabecinha mexer-se mais um bocadinho e um bocadinho começa a passar para debaixo da pele, onde tudo o que são borboletas e arrepios reinam a seu belo prazer. Tudo se vai encaixando na realidade, nos momentos da nossa vida e vai se desencaixando de tudo aquilo que imaginávamos... sem nos apercebermos tudo vai ganhando uma vida própria e ganhando asas para nos mostrar tudo de uma outra perspectiva e nos revelar coisitas que estavam bem presentes no nosso caminho mas que só nos apercebemos agora ao levantar levemente a pedrita que faz o nosso caminho, essas coisitas que pensavamos nem existir estava bem presente em cada passo nosso. Torna-se tudo tão mágico e libertador quando tudo é deixado nas mãos de quem quer o melhor para nós , sem nada ser pensado em demasia... apenas colocadas as mãos no que é essencial e apenas com o essencial a palpitar dentro de cada um todo o resto foi acompanhado pelo vento que se sentia, não sendo rápido demais nem demasiado lento tudo foi aquilo que poderia alguma vez desabrochar em tais momentos. Ser naturalmente conduzido dá um despreendimento magnifíco e faz nascer em nós o que realmente é importante, não se torna uma sequência de imagens e momentos que vão para um albúm de recordações que acabará por ganhar pó mas torna-se a celebração de tudo o que esses momentos conseguem despoletar, desde o mais intímo de nós até ao mais superficial que temos... algo que nos percorre totalmente e nos faz ganhar uma nova vida, uma que se encaixa bem no nosso dia-a-dia. É muito mais que a junção de determinadas situações temporárias, é algo que faz parte, que é nosso... é assim que eu quero viver, é assim feliz que quero continuar. Foi um gosto diferente que se apoderou de mim, uma mistura de cores que se tornou o mundo em que habito... tudo na dose certa, nem sem sabor, nem demasiado açucarada. É a refeição mais saborosa que já provei, impossível de colocar em letrinhas... como podemos explicar os sabores da nossa vida? Como posso eu dizer a que sabe uma mistura de manga, com alperce, com chocolate, com pipocas, com menta, com cogumelos, com côcô? A que sabem as estrelinhas do céu? Não sei, só sei que me está a saber maravilhosamente... onde até a falta de sal de certos momentos é compensada da maneira mais terna pelas gotinhas de felicidade que apareceram. Muito foi possível passear naquele relvado que todos os dias deu repouso a tudo o que o dia trazia, com o pequeno manto da cor do céu para aconchegar. É assim que corre e corre tudo o que a vida nos vai trazendo e assim tem sido o doce acompanhar desta minha vida que está a ganhar um andamento muito bom... muito saboroso mesmo...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terço da Santa Face

"O encaixe deste terço contém a Medalha da Santa Face de Jesus, um dom que Maria concedeu à humanidade através da serva de Deus, Maria Pierina de Micheli (1890 - 1945). A medalha apresenta no anverso, a efígie da Santa Face de Cristo, rodeada das palavras bíblicas Illumina Domine Vultum tuum super nos («Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da Vossa Face»). No reverso aparece uma hóstia radiante com a invocação Mane nobiscum Domine («Permanece connosco, Senhor»). Em 1968, com a benção de Paulo VI, a medalha foi depositada na Lua pelos astronautas norte-americanos."

domingo, 10 de janeiro de 2010

Leve despertar

Hoje tive um belo acordar, já a algum tempo que não tinha um assim. Quando despertamos por vezes acordamos meio sobressaltados e hoje também assim foi, como me acontece todos os dias o meu sentido de orientação e raciocínio demoram a ligar logo de manhã. Mas hoje depressa foi ao sítio, foi assim um leve despertar com o seu quê de despertar não tão leve porque fiquei logo desperto. Há simples momentinhos que nos conseguem prender no nosso dia e que deixam a sua marquinha bem presente ao longo de todo o resto do dia e adiante, senti-me de tal maneira aconchegado e de coração preenchido que tive que voltar para a minha caminha... para não perder nem uma pitada de todo aquele pequeno momento, quentinho e acolhedor. Assim foi, inspirei e expirei este momento e voltei a fazê-lo e voltei a fazê-lo... é aquela chaminha pequenininha que se acende dentro de nós e que percorre cada centímetro do nosso corpo, do nosso ser. Que nos mantém verdadeiramente em paz e felizes, muito quentinhos bem no interior, sentir toda a ternura do gesto faz-nos sentir um bébé... um bébé que adormece e que tem alguém a cuidar de si, mesmo quando não se apercebe, enquanto está no seu país das maravilhas tem os seus lençóis aconchegados, recebe um beijinho de boa noite e tem a contínua vigília durante todo o sono. Por isso apesar de ter acordado meio atarantado voltei para a cama com um sorriso mesmo bom, daqueles de verdadeira felicidade junta com uma paz enorme... soube muito bem, um momento muito docinho.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Terço do Papa Paulo VI

"Venturosa a nossa existência se se entrançar neste ramalhete de rosas, nesta grinalda de louvores a Maria e aos mistérios do Seu Divino Filho." "Pela sua natureza, a recitação do Rosário requer um ritmo tranquilo e uma certa demora a pensar, que favoreçam, naquele que ora, a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através d'Aquela que mais de perto esteve em contacto com o Senhor, e que abram o acesso às suas insondáveis riquezas."
Papa Paulo VI