Hoje escrevo… hoje seguro a caneta e tenho que escrevo. Não sei bem porque, simplesmente me assim deu vontade. Hoje quero agarrar a tinta e expressar, dizer, falar, gritar e tudo mais! Não sei bem o quê mas quero, ao tentar abrir um pouco a porta do que vai cá dentro parece que quer tudo sair ao mesmo tempo. É uma confusão de coisas, uma explosão que vai cá dentro! Como descrever o dia de ontem, como descrever tudo o que ele representa? Não sei… o dia de ontem foi feito de tantas coisas, tantas coisas, em especial de pessoas, sim, é isso em especial de pessoas. Tudo aquilo que eu acabo por ser é isso, aquilo que vou tendo de cada pessoa me vai preenchendo e acho que assim é que realmente o Guilherme vai crescendo. Estes últimos 5 anos tiveram de tudo, cada vez que olho para trás e vejo o que era no início do meu primeiro ano até me dá vontade de rir… tanta coisa que se passou entretanto. Já desde antes desse momento que houve sempre Alguém que também me acompanhou e fez crescer e por isso ontem foi mesmo bom ter a possibilidade de ter a bênção da minha pasta e das da minha gente, meus colegas, a minha segunda família. Dentro do meu curso foram pessoas que me instruíram, me ajudaram, partilharam comigo momentos, tardes e tardes, manhãs e manhãs, noites e noites… o quarteto de que fiz parte, orgulhosamente e felizmente, muito me mostraram e ontem foi realmente bom tê-los todos ao longo de todo o dia, eles que foram realmente a minha segunda família no percurso destes 5 anos. E a minha primeira família… a minha família… essa que se sentou a mesa comigo, esteve comigo desde manhã até ao final do dia. Ontem quando me sentei e olhei para todos apenas isso via… não eram amigos, nem conhecidos, nem namorada nem nada que se pareça, era a minha família, é a minha família! É em especial a vós que vos guardo. Neste pequeno percurso do qual fazeis parte, não posso deixar de vos recordar, de vos lembrar, de vos querer… e quero muito! É convosco que espero continuar a crescer, a vos ter no meu percurso… percurso esse que não sei onde vai parar depois de esta parte ter terminado. Não me imagino sem vós, quero correr e correr muito, ir com energia para o que aí vem, não quero parar e quando isso acontecer, fazei-me andar, fazei-me correr… não quero deambular pelos caminhos da vida, quando isso acontecer, fazei-me andar, fazei-me correr… não quero cair apesar de saber que não vou ver todos os sítios onde irei tropeçar, quando isso acontecer, fazei-me andar, fazei-me correr… as crianças correm mais do que andam, elas saltam mais do que se sentam e a verdade é que assim é que elas riem mais do que choram, por isso quero correr e saltar e rir muito, com toda a energia lançar-me ao que aí vem! É só isso que me apetece gritar, dizer, escrever… hoje eu escrevo. Hoje escrevo e ao fixar a caneta com que o faço me vem à memória e ao coração tudo isso… a eu que me formei, os anos que passaram, a forma como quem me deu me acompanhou e o futuro… agora eu escrevo com tinta, a partir de hoje também escrevo com esta pessoa… com esta pessoa e com todos vós que guardados bem cá dentro não me deixarão, ninguém… será a tinta que assinará (espero eu), escreverá, desenhará muita coisa e será a pessoa e pessoas que guardo em mim e me seguram que me farão escrever, que me ensinarão a fazer tudo aquilo que eu quero ser, dar e fazer… algo bom. Tudo o que quero é dar algo bom... correndo e saltando e sorrindo!
domingo, 10 de abril de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)