É como os riachos. Pelos riachos corre um leve fio de água, não é muita mas o que importa é que não para, por vezes no seu caminho ocorrem uns remoinhos, por outras corre na maior das levezas… às vezes vai tão depressa que até sai fora do seu leito e outras corre tão bem que nem as rochas nem os pequenos arbustos magoa. Assim vai a água do riacho para se juntar ao rio onde ganha uma nova força, onde todos os fios de água procuram chegar a foz onde cada gota se perde na imensidão do mar. As vezes a minha vida parece mesmo um destes riachos, espero ansiosamente chegar ao mar e a maior parte das vezes o caminho mais rápido parece-nos o melhor, por isso vamos fazendo opções para seguir esse caminho… felizmente os riachos não são rectos, têm as pedras e as curvas e contracurvas que nos fazem seguir diferentes direcções mesmo quando não nos parece uma opção. Felizmente na minha vida isso acabou por acontecer, houve curvas que me apareceram à frente de que só me apercebi quando estava nelas… e essas curvas fizeram-me seguir por caminhos onde as margens não são simples passagens, mas sim as mais belas paisagens que vi, algo extraordinário. Benditas curvas e quem as desenhou, agora que estou no meio destas curvas e contracurvas na mesma em direcção ao mar estou feliz… porque estou no meio daquilo que há-de melhor!
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