sábado, 4 de julho de 2009

São noites destas...

Ai que eu nem sei como estou… há coisas que deviam ser dose diária, há momentos que se deviam agarrar ao tempo e nunca mais se largarem. Cada vez mais parece que estes momentos nos começam a ultrapassar e que começam a nos surpreender mais e mais… eu sabia que ia gostar, eu sabia que ia adorar, eu sabia que ia amar… não sabia era que ia… nem sei como dizer. Superou… e de que maneira. Acho que fui para lá a pensar que ia para um concerto, com gente maravilhosa a minha volta… mas superou de longe. Quem cantou e tocou sabe de certeza o que é orar, sabe mesmo bem o que é orar, ensinou-me um pouco o que é orar. Parecia que cada oração, que cada música entrava directamente para dentro de nós sem pedir licença e que ficava… que ficava, que se agarrava a nós, nos abraçava no mais íntimo de cada um de nós e fazia despoletar em nós as mais variadas emoções. Há coisas que mexem connosco de uma maneira impressionante… acho que tremia por todos os lados, não sei. Foi qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Como qualquer momento destes… acaba por saber a pouco mas foi muito, muito bom. Mas tudo… o chegar, o estar, o ver, o esperar, o escutar, o orar, o deliciar, o tocar, o abraçar… foi mesmo bom abraçar, abraçar todos. Como alguém me disse nesta noite, isso dos “passou bem” é para aquelas pessoas que passamos na rua, cumprimentamos e deixamos… os abraços desta noite foram daqueles mesmo… abraços! Sentidos… cada um… e cada um a sua maneira. Saudades, paz, descanso, olá, recordações… recordar verdadeiros momentos… únicos, especiais, do melhor mesmo… momentos para recordar, momentos para louvar, momentos para agradecer, momentos para abraçar… ao som de uma simples música que traz mais bagagem com ela que qualquer outra, que nos faz simplesmente voar, voar bem alto até onde tu te sentes em paz, onde vives e revives tudo… para voltares da viagem e veres que um pouco disso ali estará sempre, por isso um abraço consegue saber tão bem. É uma pequena gotinha da Sua água que parece que mata a sede toda… e assim se fazem momentos, se prolongam noites. Nem sei mais que dizer, acho que nem disse metade daquilo que está a passar por mim, mas não quero escrever por escrever. Está aqui um bocadinho de um bocadinho… consigo escrever apenas um bocadinho de tudo o que nesta noite se viveu, que é apenas um bocadinho de tudo o que Ele me já deu, que foi tanto, tanto, tanto. Infelizmente ainda não arranjei maneira de enfiar locais destes e momentos destes no bolso para que sempre que quisesse os poder viver como na primeira vez… mas pronto, parece que coisas destas se tornam únicas. Momentos únicos, irrepetíveis, que valem mesmo por isso. Nos dão força para não banalizar o louvor, para não banalizar a amizade, para não banaliza-Lo… mantê-Lo bem presente no nosso dia, mas bem vivo, de chama bem acesa… banal não… pensando bem… ainda bem que os meus bolsos não são assim tão grandes…

1 comentário:

Ana Alexandra disse...

Não são os bolsos...

É o coração


:D