Choveu

Já a algum tempo que não tirava assim uma noitinha, tão leve, fresquinha e calma… relaxante. Dia 11 e 12 de Agosto foi possível observar no céu uma chuva de estrelas, as perseidas do cometa Swift-Tuttle. São daquelas coisas que infelizmente não acontecem tantas vezes quantas as que gostaríamos, mas pronto, foi da maneira que não deu para “descolar” por um bocadinho… não se vá perder uma estrelinha que seja. Foram muitas as que não vi, bem mais do que as que vi, mas as que vi valeram a pena. Umas mais pequeninas, outras monstruosas de tão grandes que eram e outras perfeitinhas, que pareciam linhas direitinhas desenhadas no céu. Foi a repetição do mesmo momento do ano passado, na mesma varanda e com a mesma companhia a procura dos mesmos pedacinhos do cometa Swift-Tuttle no mesmo pano azul-escuro quase negro. A lua também lá estava igualmente encostadinha ao seu canto a mandar um pouco de luar, o suficiente para não se esconder e não demasiado para não clarear demasiado o céu… que bom… que bem que soube… recostado para trás e pernas esticadas ou então apoiado na varanda com as mãos a segurar a cabeça não dava para cansar de procurá-las, enquanto se ouvia muito ao de leve as guitarradas e o canto de um fado que acompanhou este momentinho que se tornou tudo isto assim… sereno, pacífico, muito relaxante e bom. Ali se esteve, a sós com a noite... com aquele ecrá para se observar...