As vezes não saber consegue ser o melhor… não saber torna-nos menores aos olhos de alguns, mas deixa-nos sorrir com a maior das sinceridades. Como as crianças, que nada sabem e assim vivem felizes… onde elas próprias procuram a aprendizagem e tudo se torna uma nova aventura! Quem me dera voltar a ser as crianças com quem agora gosto de brincar, tudo era tão bom… tudo era tão mais puro. A ignorância… sinceramente prefiro quando ela me acompanha, quando sinto que não existem coisas que nem devia saber e não descubro que existem as pontas soltas que me vão espantando e deixando de pé atrás. A sério... as vezes quem me dera ser um eterno ignorante…domingo, 5 de abril de 2009
Ignorância
As vezes não saber consegue ser o melhor… não saber torna-nos menores aos olhos de alguns, mas deixa-nos sorrir com a maior das sinceridades. Como as crianças, que nada sabem e assim vivem felizes… onde elas próprias procuram a aprendizagem e tudo se torna uma nova aventura! Quem me dera voltar a ser as crianças com quem agora gosto de brincar, tudo era tão bom… tudo era tão mais puro. A ignorância… sinceramente prefiro quando ela me acompanha, quando sinto que não existem coisas que nem devia saber e não descubro que existem as pontas soltas que me vão espantando e deixando de pé atrás. A sério... as vezes quem me dera ser um eterno ignorante…
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4 comentários:
Olá :D
Este post fez lembrar-me Fernando Pessoa "Pobre ceifeira"
"Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez"
Ele defendia que a ignorancia, a falta de cultura e saber facultavam a felicidade às pessoas.
De certa forma é um raciocinio correcto já que a falta de necessidade de programação de todos os minutos que respiramos e o verdadeiro sentir do vento sem horário e sem efeitos secundários geram a verdadeira alegria.
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anônima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão !
O que em mim sente 'stá pensando.
Derrama no meu coração
A tua incerta voz ondeando !
Ah, poder ser tu, sendo eu !
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso ! Ó céu !
Ó campo ! Ó canção ! A ciência
Pesa tanto e a vida é tão breve !
Entrai por mim dentro !
Tornai Minha alma a vossa sombra leve !
Depois, levando-me, passai !
Uma beijoca :D:D
Sandrita=)
"Não é o mundo que muda, é a maneira como o enfrentamos que é diferente"
Não deixes de ser perseverante na tua fé...n'Ele e nos que te rodeiam.
:)
É mesmo isso Sandrocas...
"Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez"
Ao nada sabermos, vemos apenas as atitudes que nos são demonstradas... e retiramos daí o que cada pessoa quer de nós.
Ao descobrirmos estas pontas soltas, ao deixarmos de ser ignorantes, descobrimos que existem segundas intenções e falsidade em muitas atitudes que achavamos puras.
Por isso gostaria de voltar atrás, quando nada sabia de tudo o que está por trás... quando achava que nada contraditório era dito nas costas, quando era ignorante.
Por mais que se falasse, eu de nada sabia e nada me magoava.
Sinceramente, só espero que reflitam bem as suas atitudes... pode ser que um dia mudem.
Sim às vezes também desejo voltar atrás.
Nem que fosse por cinco segundinhos... Só para sentir o docinho da pureza na garganta.
e ver a vida de pernas para o ar, ou seja arrumadinha.
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